
a substancialidade da desorganização de minha forma,
a matéria de minhas memórias desencontradas -
invenções de ser e tempo.
Entre o ser e o nada
pende a poética reconciliada pelo temor.
Silêncio!, pois ainda há tremor...
Sou humano, demasiado humano,
e saboreio o nada saber em meio a durée deste dubitar.
Insisto, logo, concluo: ainda sonho que existo!,
e não há relógio a alarmar o meu despertar.