Por fim parto-me
e nasço do lixo de quem estive.
Broto do nojo comum,
ilumino-me em meio à repulsa que provoco.
Sou budha não sendo eles,
sou ego em meio ao vazio,
sou samsara sem possibillidades;
eu imerso em nirvana, sou estio.
(Eu tudo, por ser-me algo nada;
iludo-me, e é tudo por que sou.)