sexta-feira, 30 de abril de 2010

Silogismo aliterante




Paul Cézanne - The Black Clock, 1870



No espaço discursivo de meu sistema, experimento
a substancialidade da desorganização de minha forma,
a matéria de minhas memórias desencontradas -
invenções de ser e tempo.

Entre o ser e o nada
pende a poética reconciliada pelo temor.
Silêncio!, pois ainda há tremor...

Sou humano, demasiado humano,
e saboreio o nada saber em meio a durée deste dubitar.
Insisto, logo, concluo: ainda sonho que existo!,
e não há relógio a alarmar o meu despertar.

8 comentários:

Mrx disse...

Good job!

http://www.youtube.com/watch?v=0HexMcQnPiQ

Check mine out :D

Marcos Horn... disse...

MuitoO legal seu blog....

Belas imagagens e palavras postadas ...

^^

Parabens ..!

Gleise disse...

Obrigada!!!!

EarnMoney disse...

You're an artist!

Speak English disse...

super!

Gleise disse...

thanks...

Anônimo disse...

adorei!!! e, por coincidência, também postei algo com Cézanne... rs... até

Marcelo Mafra disse...

vejo que a filosofia tem sido sua leitura e uma constante dentro de sua narrativa... Gostei muito de seu texto é bem convidativo e agradável!