domingo, 27 de maio de 2007

Quando Ana passava pelas ruas não pensava em coisa alguma, só caminhava. Um passo atrás do outro. Interessante era o vagar da bela. Aérea em seu flanar, pisava como se voa. Viajava em seus olhares sem perceber o não-estar. E lá sumia ela, um pequeno ponto a mais na calçada cheia, um momento a menos em sua companhia. Um deixar-se levar pelos andares sem nenhum mas...Ana, para que lado vais?

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